Contributos Determinados a nível Nacional

Antes de vir a Paris, as Partes foram solicitadas a apresentar seus planos para seus CDN, a fim de confirmar sua boa vontade e mostrar sua prontidão para agir dentro da nova abordagem ascendente. Várias análises foram feitas tentando resumir o resultado geral das promessas, apesar das muitas definições diferentes de alvos e caminhos que foram propostas.

Fonte: Climate Action Tracker, novembro de 2021

A figura mostra que as políticas atuais em vigor em todo o mundo são projetadas para reduzir as emissões de linha de base e resultar em cerca de 2,7°C de aquecimento acima dos níveis pré-industriais. Ao incluir as promessas e metas de longo prazo e de zero líquido que muitos governos fizeram, o aquecimento global será limitado a cerca de 2,1°C acima dos níveis pré-industriais. No cenário de política otimista, incluindo o efeito positivo das metas de emissões líquidas zero que mais de 140 países adotaram (ou estão atualmente em discussão), a estimativa de aquecimento médio é de 1,8°C.

Em suma, a meta de 1,5°C do Acordo de Paris ainda não está ao alcance e permanece uma lacuna significativa entre o que os governos prometeram fazer e o nível total de ações que empreenderam até o momento. A 26ª Conferência das Partes, realizada em Glasgow em novembro de 2021, solicita às Partes que revisem e fortaleçam as metas de 2030 em seus CDN, conforme necessário, para alinhar as metas de temperatura do Acordo de Paris até o final de 2022, levando em consideração as diferentes circunstâncias nacionais.

Aprofunde

• Ponto de inflexão do Acordo de Paris. Onda de alvos líquidos zero reduz a estimativa de aquecimento para 2,1˚C em 2100. Todos os olhos voltados para as metas de 2030 publicado por Climate Analytics e New Climate Institute em 2020 (PDF)
• Plataforma de Diálogo Talanoa 2018 pelas Nações Unidas
• Descubra quais países enviaram seus 1° e 2° CDNs
• Estado do processo de atualização do CDN, Climate Action Tracker, novembro de 2021